Leonel Messi foi distinguido ontem com o título de melhor jogador do mundo do ano de 2009, atribuído pela FIFA, sucedendo a Cristiano Ronaldo. Um prémio para quem esteve directamente ligado a seis conquistas num ano apenas e que ganhou todo o sentido depois das palavras do avançado argentino durante a cerimónia de atribuição do troféu. Messi revelou-se também um craque fora dos relvados ao agradecer aos seus colegas, reforçando o papel da equipa na obtenção do troféu mais cobiçado por todos os jogadores de futebol. A este propósito recordo-me de uma crónica de Jorge Valdano publicada no ano passado pelo jornal A Bola que alerta para a complexidade de um jogo de futebol e para a justiça da atribuição deste tipo de troféus. Dizia o agora director-desportivo do Real Madrid que
era habitual pedirem para eleger o melhor jogador de todos os tempos entre Di Stefano, Pelé, Cruyff e Maradona.
Mas como comparar jogadores incomparáveis? Como medir a influência de cada um em épocas distintas? Como eleger sem cometer uma falta de respeito?", questionava Jorge Valdano, lembrando que
quando em jogo estão variáveis de estilo, de eficiência e de influência, podemos decidir em função do gosto mas nunca em termos de justiça. O futebol é complexo de mais para se pretender ter razão. Atentemos na actualidade do Milan nas últimas semanas(final de 2008).
Numa equipa que conta com Pirlo, Pato, Ronaldinho, Kaká e outras estrelas cintilantes, lesionou-se Gattuso há três semanas e, desde então, perdeu os quatro jogos que disputou. É como se um palácio com toda a nobreza lá dentro não fosse nada sem a presença do canalizador. Estes são os mistérios deste maravilhoso jogo.”, concluía Jorge Valdano. Não posso estar mais de acordo!
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